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UM RATO BRANCO



Um cientista, B. F. Skinner, fez um experimento digno de ser lembrado. Um rato branco era o Objeto do experimento. O rato branco foi deixado faminto por dois ou três dias; assim, ele se tornou, realmente, pura fome, pronto para saltar e comer qualquer coisa disponível. Então, ele foi colocado numa plataforma. Bem debaixo da plataforma, havia duas caixas semelhantes, a mesma cor, o mesmo tamanho, ambas contendo comida. O rato branco podia saltar tanto na caixa da direita quanto na da esquerda.

O rato saltou imediatamente, sem pensar nem mesmo por um único momento. Mas, sempre que pulava dentro da caixa da direita, ele levava um choque elétrico. E havia um alçapão e, então, não podia conseguir a comida. Sempre que ele pulava para dentro da caixa da esquerda, não havia nenhum choque e não havia nenhum alçapão e, assim, ele chegava até a comida. Em dois ou três dias, ele aprendeu o truque; ele pulava na caixa da esquerda e evitava a direita.

Então, Skinner fez uma mudança: trocou o lugar das caixas: O rato saltou na caixa da esquerda e levou um choque. Então ele ficou perturbado, confuso quando ao que fazer e ao que não fazer. Antes de pular, agora, ele tremia e vacilava, duvidava.

É assim que é um filosofo – um rato branco, tremendo, em dúvida quanto ao que fazer: esquerda ou direta? E como escolher...!? E como saber...!?

Mas então, ele se acostumou novamente. Então Skinner, novamente, fez uma mudança. O rato ficou tão confuso, que, apesar da fome, ele esperava, tremendo, olhando de uma caixa para outra – e como decidir? Então, ele decidiu fazer o mesmo que você decidiu: ele pulou entre as duas caixas – mas ali não havia nenhuma comida... – isso não estava resolvendo nada. E depois de algumas semanas de experimento, o rato branco ficou louco, neurótico.

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